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Carnaval em Portugal?

  • Foto do escritor: Europax Tour
    Europax Tour
  • 28 de fev.
  • 10 min de leitura

Você sabia que as festas de Carnaval em Portugal são festas tradicionais no país?

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O Carnaval no Centro de Portugal é uma celebração vibrante e cultural que cativa pela sua energia, cores vibrantes e tradições únicas

Esta festividade anual assume uma importância significativa que une comunidades, em alguns casos há séculos, e proporciona aos visitantes uma experiência única e memorável.


Com raízes profundas na sua rica herança cultural, o Carnaval no Centro de Portugal destaca-se pela fusão de tradições antigas e elementos contemporâneos.


A história, a diversidade e o espírito festivo caracterizam o Entrudo, no Centro de Portugal.


. CARREGAL DO SAL

Cabanas de Viriato e as Danças dos Cus


“Dança dos Cus” em Cabanas de Viriato – Uma tradição peculiar


A peculiar tradição da “Dança dos Cus” faz de Cabanas de Viriato, em Carregal do Sal, um local único durante as festividades do Carnaval. Diferenciando-se de muitos outros carnavais de maior projeção no país, Cabanas de Viriato opta por preservar uma tradição secular e inigualável.


Esta prática remonta ao século XIX, quando entusiasmados pelos aplausos recebidos após uma apresentação teatral no Teatro dos Bombeiros, os atores decidiram levar a celebração para as ruas da vila.


Foi assim que nasceu a famosa “dança grande”, mais tarde batizada de “dança dos cus”. Nesta dança peculiar, os participantes desfilam vestidos, mas preparados para um choque engraçado: ao terceiro compasso da música, os pares, divididos em duas filas, voltam-se para o centro e chocam os traseiros. Este momento extravagante, cheio de humor e espontaneidade, tornou-se uma atração emblemática do Carnaval de Cabanas de Viriato.


A Associação de Carnaval de Cabanas de Viriato mantém viva essa tradição secular, organizando o evento anualmente. Com mais de 100 anos de história, o Carnaval preserva sua autenticidade e encanta pela sua forma “desorganizada”, espontânea e natural.


Ao som da valsa da Filarmónica e com a presença de cabeçudos, a dança dos Cus ganha vida, atraindo turistas curiosos que desejam testemunhar essa manifestação cultural única e divertida.


. ESTARREJA

O Primeiro Carnaval do Mundo para Daltónicos


Em Estarreja, o Carnaval é para todos! Viva as cores, celebre a Vida.


Colorido, vibrante e belo. O Carnaval de Estarreja, um dos mais antigos do país, apresenta anualmente o melhor espetáculo de Carnaval, com o desfile de grupos de folia, de passerelle e escolas de samba.


O Carnaval de Estarreja 2024 é o primeiro em todo o Mundo a fazer o caminho da inclusão através da cor, com a implementação do Código de Identificação de Cores para Daltónicos ColorADD, uma linguagem única, universal e integradora que faz com que a cor chegue a Todos.


. FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

Onde as mulheres se mascaram de homens e os homens de mulher


Entrudo Lagarteiro em Vilar de Amargo – Tradição e Pantominices


O Entrudo Lagarteiro corresponde a uma tradição de uma aldeia do concelho Figueira de Castelo Rodrigo, Vilar de Amargo. As mulheres mascaram-se de homem e os homens de mulher usando rendas e máscaras de cortiça com o objetivo de esconderem a face, impossibilitando, por conseguinte, a respetiva identificação nas brincadeiras e pantominices típicas da ocasião. Sem dúvida, uma forma própria e distinta de vivenciar a época carnavalesca, num evento que contempla atividades tão diversas como provas gastronómicas, teatros, espetáculos de fogo, caminhadas, entre outros.


. GÓIS Um Entrudo ancestral que agita pitorescas aldeias


Corrida do Entrudo nas Aldeias do Xisto de Góis


Nas Aldeias do Xisto de Góis, o Entrudo vivia-se de forma simples. Procurava-se roupa e objetos velhos, algo que ocultasse o rosto. Os mais criativos e engenhosos usavam uma máscara feita a partir de cortiça, a imagem de marca da iniciativa que ainda hoje acontece. Recuperada pela Lousitânea, esta tradição anima as ruas estreitas e as praças históricas das Aldeia do Xisto de Aigra Nova e das aldeias vizinhas, em palcos vivos de celebração, todos os anos no Carnaval.


Esta prática, que remonta a tempos imemoriais, representa uma fusão única entre a alegria popular e as raízes culturais profundas que caracterizam a região.


Por esta altura, há espaço para o bailarico ao som das concertinas, o Jogo do Pau, a queima do Entrudo, o atelier de máscaras de cortiça e a declamação das quadras jocosas.


. GUARDA

Todos a julgar o Galo!


Mal podemos esperar pela sentença do Julgamento do Galo


Já foi teatro de marionetas e ópera. Já foi declamação e até musical.


No Carnaval, o Julgamento do Galo promete a habitual crítica e sátira social, com muito humor, boa disposição e o desfecho do costume: a condenação do galo à fogueira, expiando todos os males do mundo.


O Julgamento e Morte do Galo que acontece na Guarda desde 2001 representa um dos acontecimentos mais genuínos realizados no período do Carnaval em Portugal. «Sem samba, lantejoulas e imitações desapropriadas, o acontecimento tem raízes tradicionais no que se realizava há muitos anos em Pousade, tal como é digno de registo o que Cameira Serra/Pires Veiga mencionam na Revista Altitude de Agosto de 1983 como sendo uma das quadras recitadas antes da morte do galo em Valhelhas em 1909, ou seja, há 115 anos: Este galo é malvado; É gatuno e traiçoeiro; Bate nos outros e foge; E vai cantar p’ró poleiro!», contextualiza o encenador do espetáculo.


Todos à Guarda para um Carnaval à “séria”! Aqui há galo!


. ÍLHAVO

Saltam os Cardadores, personagens míticas de Vale de Ílhavo


Carnaval de Vale de Ílhavo


O Carnaval de Vale de Ílhavo proporciona folia e diversão, conferida pela beleza dos fatos e carros alegóricos, aliando a cor e a alegria à sátira social.


Os Cardadores, personagens míticas de Vale de Ílhavo, únicas no Mundo, também costumam marcar presença nesta iniciativa com as suas brincadeiras, saltos e corridas inesperadas, percorrendo o cortejo e misturando-se no meio do público num corrupio. Provocam grande alarido devido aos apitos, sinetas e guizos que trazem amarrados a si e aos excêntricos trajes que envergam.


A tradição exige que os homens, geralmente solteiros, que saem à rua para “cardar” as raparigas não se deixem identificar, usando uma máscara perfumada feita com pele de ovelha branca revestindo-se as aberturas dos olhos e da boca com rodelas de cortiça pintadas de vermelho. A cabeça é revestida por longas fitas coloridas, de diferentes tamanhos, que descem até ao fundo das costas, formando uma multicolor cabeleira. O nariz é comprido e de forma fálica, feito com panos vermelhos e o bigode é formado por crina.


A esta grande festa junta-se o Pão de Vale de Ílhavo, tão típico desta que é uma das mais recentes Aldeias de Portugal.


. NAZARÉ A 03 de fevereiro é dia do arranque carnavalesco


Monte de São Bartolomeu. São Brás e início das festividades do Carnaval na Nazaré


É sempre ao dia 3 de Fevereiro que decorre a tradicional festa de S. Brás e a romaria ao Monte de S. Bartolomeu, uma celebração ancestral que marca, há décadas, o arranque oficial do Carnaval na Nazaré.


As origens da Romaria de S. Brás, considerada uma das mais genuínas manifestações populares da Nazaré, perdem-se nos tempos e confundem-se com a lenda.


De acordo com a tradição oral, quando Frei Romano e D. Rodrigo, último rei visigodo na Península Ibérica, se refugiaram na Nazaré trouxeram, para além da imagem de Nossa Senhora da Nazaré, as relíquias de S. Brás e de S. Bartolomeu. A veneração aos dois santos resistiu ao passar dos tempos, e se S. Bartolomeu deu o nome ao Monte onde se situa a ermida, S. Brás mantém a sua romaria como uma das mais importantes festas populares de toda a região.


Hoje em dia, faz-se a subida à capela de S. Bartolomeu, através de uns íngremes degraus, até alcançar uma das mais belas vistas panorâmicas de toda a região.


No sopé do monte, milhares de pessoas acampam durante o dia e, em jeito de piquenique, à volta de fogueiras, assam carne, peixe e enchidos, regados com boa disposição, e muita boa animação.


. MIRA Ousados, fascinantes e vibrantes são os Caretos da Lagoa


Os Caretos da Lagoa, personagens fascinantes e enigmáticos vivem o Carnaval como ninguém


Os Caretos da Lagoa emergem como personagens fascinantes e enigmáticos durante as festividades do Entrudo, oferecendo uma expressão única da tradição carnavalesca.


Esta tradição remonta a tempos antigos, quando a saída dos Caretos simbolizava um ritual pagão marcando a transição dos rapazes para a idade adulta.


Estes foliões do sexo masculino, vestem-se com trajes femininos vibrantes, adornados com máscaras de cartão, com chifres e serpentinas. Ao redor do pescoço, penduram chocalhos e guizos. O uso das “campinas” é restrito aos homens, simbolizando a virilidade, embora confunda ao incorporar a saia vermelha, uma fusão entre o humano, o diabólico, o religioso e o profano.


Com uma aparência quase demoníaca, os Caretos, sempre em grupo e ocultando as suas identidades, causam um tumulto lúdico nas ruas, com um alarido de sons, urros e campainhas.


Saltam exibindo um ritual misto de desafio, ousadia e sedução em direção às moças e mulheres de todas as idades, especialmente as jovens solteiras.


Vale a pena assistir a esta manifestação cultural única que se desenrola durante o Entrudo, no Centro de Portugal!


. NELAS Canas de Senhorim, uma tradição ancestral


Carnaval no Coração do Dão


O Carnaval em Canas de Senhorim tem raízes profundas na história local. Nasceu com a formação dos bairros do Paço, zona nobre, e do Rossio, onde se instalou o povo e a burguesia. A diferença social dos seus habitantes foi razão suficiente para que estes dois grupos se confrontassem no Carnaval, altura do ano propícia à denúncia e à crítica, sem ninguém “levar a mal”.


O Carnaval de Canas de Senhorim tem início logo no dia 6 de janeiro , Dia de Reis, com as Paneladas.


Originariamente, era a altura em que os mascarados saiam pelas ruas e, aproveitando os tradicionais postigos das portas, atiravam para dentro das casas panelas de barro velhas, cheias de cinzas e bugalhas, provocando grande estrondo e confusão. No entanto, este costume tem vindo a desaparecer. Atualmente , a festa oficializa-se no Domingo Gordo em que as duas marchas rivais saem à rua, preparando o grande desfile carnavalesco de 3ª Feira.


Na 2ª Feira de Carnaval , pela manhã, acontece a Farinhada, em que as raparigas que saem de casa até ao meio dia, correm o risco de serem enfarinhadas. À tarde, é a 2ª Feira das Velhas. Cantam-se marchas antigas e o desfile faz-se com fatos alusivos ao passado.


O Carnaval termina na 4ª Feira de Cinzas, com a Queima do Entrudo. Depois da Batatada, jantar de grupo cujo prato principal é o bacalhau com batatas, ovos, hortaliça, pão e vinho, o palhaço do Entrudo é passeado pelas ruas fazendo-se a despedida do Carnaval. Depois da leitura do testamento, o boneco é queimado em público, determinando o fim da festa e o início da Quaresma.


. TORRES VEDRAS 100 anos de folia e boa disposição


O Carnaval de Torres Vedras é um evento secular. Celebrou 100 anos, em 2023!


Mantendo-se fiel às tradições, o Carnaval de Torres Vedras destaca-se pelos seus elementos distintivos, como os Reis, as Matrafonas, os Carros Alegóricos, os Cabeçudos, os Cocotes e o Boneco do Entrudo.


Realiza-se ao longo de 6 longos dias e assume-se como o Carnaval mais português de Portugal, com toda a sua sátira politica, social e desportiva, local, nacional e internacional.


Os festejos têm início na manhã da sexta-feira que antecede o domingo de Carnaval, com o animado Corso Escolar que reúne milhares de foliões de toda a comunidade escolar. Durante a tarde, o Baile Tradição cativa os adultos. À noite, celebra-se a solene Chegada e Entronização dos Reis, momento em que o Presidente da Câmara Municipal entrega as chaves da cidade a Suas Altezas Reais, os Reis do Carnaval de Torres, para 6 dias de alegre reinado.


No sábado à noite, destaca-se o Corso do Concurso dos Grupos de Mascarados, com a participação entusiasmada de aproximadamente 40 grupos e 2.000 participantes. O Tó’Candar, um imponente camião com uma banda ao vivo, cria uma atmosfera envolvente, arrastando consigo uma multidão animada, uma cena que se repete nos corsos dos dias subsequentes.


O domingo e terça-feira são dias de Corso Diurno, quando os carros alegóricos fazem a sua estreia nas ruas, repletos de sátira política, social e desportiva, com uma abordagem tanto local quanto nacional e internacional. Além disso, participam nesses desfiles os Cabeçudos, os Zés Pereiras, os Cavalinhos (bandas de música), as Matrafonas e vários grupos de mascarados, criando uma atmosfera única de alegria e diversão.


Na segunda-feira, o Corso Trapalhão toma conta das ruas, trazendo consigo a maior desorganização organizada do Carnaval de Torres Vedras. Nesta noite, a atmosfera é de pura brincadeira, e todos têm a oportunidade de extravasar alegria e criatividade. Destaque especial é dado aos Carros Espontâneos, veículos transformados por grupos de foliões, que assumem um papel proeminente, acrescentando um toque espontâneo e inusitado a esta festa cheia de energia e descontração.


Na quarta-feira de cinzas, o Carnaval de Torres Vedras encerra com um desfile iluminado por tochas e velas que percorre o centro da cidade. O dia é marcado por um julgamento cheio de alusões satíricas realizado no Tribunal de Torres Vedras. Após o julgamento do Rei, o evento culmina na queima do Boneco do Entrudo.


Além dos espetaculares corsos, esta festividade é também conhecida e procurada pela animação que se espalha por quatro praças, pelas ruas do centro histórico, pelos bares e pelas discotecas da cidade, mantendo-se viva até as primeiras luzes do amanhecer.


Este é o Carnaval de Torres Vedras, uma celebração que transcende os desfiles, mergulhando toda a cidade numa atmosfera festiva e contagiante.


Aqui, o Carnaval é uma brincadeira muito séria que convida à participação espontânea de todos. Bom Carnaval em Torres Vedras!


. VILA NOVA DE PAIVA – FREGUESIA DE TOURO O Enterro do Rico Irmão


O Entrudo do Touro é ancestral, popular e genuíno.Resulta de um trabalho de recolha, preservação e investigação cultural profundo, com estudos, lançamento de livros, recolhas fotográficas e de memórias. Vale a pena saber mais.Descarregue a Revista da Junta de Freguesia de Touro dedicada ao Enterro do Rico irmão e saiba como…“Chegaram os dias da folia, da grande alegoria, da tradição antiga, esta, ‘O Enterro do Rico Irmão’, perdida nos tempos, mas sempre na Terça-feira Gorda, o último dia de Carnaval, antecedido de julgamento e testamento, o ponto alto dos festejos, sátira que nos prepara para longos 40 dias de jejum, a Quaresma. Luta entre sagrado e profano, a marca no calendário mostra os nossos costumes e tradições, uma grande festa, ritual e modo de sentir do viver da Freguesia e do nosso povo. Cultos e rituais, partidas e danças, o extravasar da alegria. Um auto de fé que queima intrigas, incendeia polémicas, testamento de ‘Rico Irmão, com sermãoe espírito. Chufa e crítica.A origem do nosso Entrudo, sabemos, é antiga e surge mencionada pelo Cónego Fonseca da Gama, ‘Terras do Alto Paiva’, em 1940. (…)É tradição, manifestação cultural e vontade de um povo, nessa dicotomia entre cultura popular e a cultura erudita.O nosso Entrudo tem autenticidade e reflete as circunstâncias políticas e sociais de um ano, um testamento que conta a complexa dialética do viver da freguesia de Touro e que exterioriza e esconjura intrigas e maldizentes.”(…)



Muito Obrigado por seu interesse. Eu sou o Mauro Popovs sou guia de turismo internacional, a serviço da empresa Europax Operadora Turística de Portugal Nos colocamos á disposição para ajudá-los a fazer a melhor viagem de sua vida.

 
 
 

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